sexta-feira, 22 de julho de 2011

Vida Social





Li essa matéria na internet e achei muito interessante. Por incrível que pareça se encaixou perfeitamente no meu cotidiano nesse momento.



Vida social (só) pela internet




 Shutterstock


Bebê chorando, fralda para trocar, contas para pagar, assuntos para resolver no trabalho, dar atenção ao marido e ainda sair com as amigas. Quando você se torna mãe, a lista de prioridades muda totalmente. Seu filho passa a dominar a primeira posição, o trabalho vem em segundo lugar, o marido em décimo quinto provavelmente... E as amigas, bem, com elas você mantém o contato pela internet. Se essa lista condiz com a sua, você também se encaixa no resultado de uma pesquisa feita pela National Childbirth Trust (NTC), uma associação britânica que oferece suporte psicológico a gestantes e pais.

O estudo foi feito com mil mulheres que haviam se tornado mães há poucos meses. Cerca de 32% afirmaram que, para elas, o contato pessoal não era tão importante e que conversar pela internet era muito mais prático. Além disso, 7 em cada 10 mulheres entrevistadas moravam a mais de 60 quilômetros de distância da famílias e dos amigos mais próximos.

O número chamou a atenção de especialistas. “Logo após a chegada do bebê, a rotina da nova mãe se transforma. Primeiro, ela tem que se dedicar totalmente aos cuidados com a criança, aprender a lidar com as mudanças no relacionamento e no corpo e ainda pode estar passando por uma crise financeira com os novos gastos. Nesse contexto, a internet se torna uma aliada porque proporciona um contato com amigos, parentes e ainda oferece suporte em questões como amamentação e dificuldade para dormir”, diz Sally Horrox, diretora da NTC. "Mas essa não pode ser a única forma de interação social", completa.

Já se sabe que mulheres que se afastam da família e de amigos após o nascimento dos filhos são mais vulneráveis à depressão pós-parto. “Por isso, assim como as crianças precisam ter um ciclo de amizades para se desenvolver emocionalmente, as mães devem ter uma interação social. É quase uma válvula de escape para essa pressão que se vive constantemente”, diz a psicóloga especialista em família Ana Lúcia Castello, do Hospital Infantil Sabará (SP).

OK. A internet é importante porque facilita o reencontro de amigos e até promove um vínculo, mas nada substitui o encontro real com os amigos e a conversa cara a cara. Pela rede, você pode estar de pijama, sentada no sofá. Pessoalmente, você "tem" de se arrumar e até mesmo mudar de postura, o que faz uma grande diferença para a autoestima.

Mas como as mães vão dar conta de mais essa "tarefa"? “Para conseguir se organizar, o importante é fazer uma estruturação do tempo. Trate o encontro com os amigos como prioridade, assim como estar com seu filho, trabalhar e namorar”, aconselha Ana Lúcia. Veja mais dicas a seguir.

Confira algumas dicas para esse encontro acontecer - também - pessoalmente:
=> Faça um planejamento semanal das tarefas que você terá que realizar diariamente e programe-se para cumprir o seu objetivo.

=> Combine uma periodicidade para essa saída e tente cumpri-la. Pode ser uma vez a cada quinzena, por mês e até bimestral. O importante é não desmarcar.

=> Aproveite o encontro para aprender algo. Se for só de mulheres, vocês podem convidar uma maquiadora para ensinar dicas para ficar bonita em 10 minutos ou uma estilista para dar dicas de moda para cada uma... o programa fica muito mais divertido!

=> Se não conseguir sair, que tal combinar uma pizza em casa? Assim você pode ficar com seu bebê por perto sem deixar de rever os amigos.

=> Você também pode tentar encontrar aquela sua amigona no salão de beleza. Dessa forma, dá para colocar a conversa em dia e ainda cuidar do visual.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Casal Moderno?


No começo da gestação do Bruno tive um probleminha e o meu ginecologista me afastou do trabalho por uma semana e que ficasse em total repouso. Foi o que fiz, dentro dessa semana fizemos um ultrassom e estava tudo bem com o bebê huffa. Como a mais ou menos um ano atrás havia perdido um bebê não queríamos arriscar. Então conversamos e decidimos que eu sairia do trabalho e me dedicaria totalmente à gestação e os preparativos para chegada do bebê consultas médicas, novos exames, pintura do quarto, decoração, enxoval etc.... 



Muita gente me condenou e ouvi muito:
·         vais sair do trabalho e perder a licença maternidade”;
·         “gravidez não é doença”;
·          “vais depender do teu marido”. 

Teve horas que tive vontade de mandar todos #@%$& (não posso dizer palavrão aqui rsrs) e outras fiquei em duvida devo mesmo sair do trabalho? Mas, pensei no meu bebê e vi que tomei a decisão certa.
Nada contra mulheres que retornam ao trabalho após a licença maternidade e tem que deixar seus bebês aos cuidados de outros. Talvez se o meu salário fizesse diferença em nosso orçamento teria que colocar o Bruno numa escolinha.  Agradeço a Deus todos os dias pelo Pablo ter conseguido uma carreira profissional de sucesso que pode nos proporcionar conforto e segurança e eu possa ficar integralmente com o nosso pequeno e presenciar todas as suas conquistas nesses quase seis meses: gargalhadas, rolar, segurar objetos, comer papinhas etc.. Tem sido para nós o MÁXIMO.

De acordo com o livro A Vida do Bebê do Dr. Rinaldo De Lamare “a mãe não deve ficar separada do seu bebê durante o período em que ele mais necessitar dos seus cuidados, isto é, dos três aos dezoito meses. O amor, este sentimento que para o adulto é excitante ou confortável, é, para o bebê, indispensável e mesmo vital. A carência efetiva é um dos grandes problemas para o seu futuro”.

Somos um casal a moda antiga como nossos pais, papai trabalha e mamãe cuida da casa, do filho e do gato. rsrsrsrrrrr